sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu não sei se consigo pensar nisso.

Oi.
Eu tenho uma certa dúvida sobre como começar esse post.
Sabe por quê? É que a princípio eu queria abordar o assunto suicídio. Devido a uma frase que eu ouvi assitindo o filme "The Fall". Eu acoselho muito a assistí-lo porque ele é fantástico. A frase é o seguinte. "Hindu, o que é suicídio?" Falada por umas menina de uns 7 anos, acho. Ia escrever isso hoje, só que uma coisa me passou pela cabeça de ontem para hoje.

Como pode uma pessoa falar coisas totalmente desnecessárias? Eu sempre pensei que o bom senso fizesse parte naturalmente das pessoas, só que isso não acontece. Eu já ouvi tanta coisa de tanta gente que eu cheguei para mim mesmo hoje, quando acordei e falei "Caralho, eu tô confuso, não sei mais o que é certo ou errado." É tanta coisa dita, tanta coisa não dita. Eu estou confuso. E o pior, não sei quando essa porra começou. Apenas acordei um dia e lá estava na minha cara.
Que porra é essa?!
O pior de tudo é que eu sinto mais pena das pessoas que não deixam que isso tenha um ponto final. Para quê continuar falando disso? Já não deu o que tinha que dar? O outro não calou a boca já, nem mais fala de você ou com você?
Só leva você a pensar: "É parece que não tem mais do que falar..." Fico triste e sinto pena. Podia tá fazendo tanta coisa melhor para si. Não sei se consigo pensar nisso como outros consegue. Sabe, acho que sou meio burro nesse sentido.
E no final, o que sobra? Mágoas, apenas isso.

Só tenho a dizer uma coisa que ouvi e agora tenho mais do que a certeza que é verdade. Lealdade é uma coisa que não existe mais.
A lealdade morreu há tempos.
Só espero que mais nada morra.

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Eu queria apenas sorrir.
Virar para você e falar que confio.
Virar para a outra e dizer o quanto a amo.
E a terceira, sentada no canto, chamar,
Para se sentar e rir conosco.
Divertidamente.
Mas não é fácil isso acontecer,
Porque somos humanos
E com isso, burros demais.
Teimosia, egoísmo, orgulho, idiotice.
Eu queria que a vida fosse mais simples.
Sim, igual ao bucolhismo.
Só olhando pela janela e sentindo a brisa.

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Fale-me o que você consegue ver acima?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Não sei que título dar a isso.

Oi.
Eu quero falar sobre algo para você pensar hoje. Se você não estiver a fim disso, nem começa a ler. Está avisado.
Não sei o porquê, mas hoje eu tive uma enorme vontade de falar sobre a morte.
Morte é quando a sua vida deixa de existir? Também. Existem vários tipos de morte, até chegar a absoluta, quando você deixa de agir. Morte de um sentimento, de uma fase da sua vida, de uma experiência. Enfim, morte é o fim. Sim e não. Por exemplo, minha avó materna morreu, só que eu ainda me lembro dela e meus familiares também, seus amigos. Então ela ainda existe um pouco dentro de mim. Se pensarmos dessa forma, sabemos como nos tornarmos imortais. Quando vivemos para sempre em outras pessoas. Bom, é uma das coisas que penso.
Bom, outra coisa é como lidamos com a morte. Eu nunca lidei diretamente com a morte, pois nenhuma pessoa que goste muito ou era muito próxima de mim morreu. Mas acho como as pessoas se comportam perante ela, uma coisa muito peculiar. Existia uma série da HBO chamada "Six Feet Under" que mostra um pouco sobre a morte e como as pessoas lidam com ela e suas próprias vidas. Vale a pena baixá-la e vê-la.
Eu não sei por que falei sobre isso, apenas eu senti que precisava. Senti que a morte estava ao meu lado e queria falar.
Tenho mais o que falar, mas deixo para depois.

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"Ah, o que posso dizer
Que isso pode me levantar?
Não, é mentira isso.
Sei onde estou.
O que posso sentir.
E sei muito bem que vai acontecer no final.
Ela vai bater a porta.
Entrará toda vestida de cinza.
Vai sentar no sofá e me pedir um café.
Vou servir e sentar ao lado dela,
Enquanto ela termina diz para mim.
Já está na hora de ir.
Eu falo aflito para ela.
Já? Tem que ser agora? Não pode esperar mais um dia?
Não.
Nos levantamos e dou a mão a ela.
Ela vira um sorriso para mim e fala.
Não se preocupe. O outro lado da rua é muito parecido com esse."


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Pode tirar uma foto. Mas você vai ter que deixá-los.

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

É 2011, você começou ótimo pra caralho, heim?
Sinceramente, eu não sei qual é a sua. Aconteceu muita coisa, algumas legais, outras nem tanto.
Legal que eu falei tudo que tinha que falar para você. Quero ver agora a sua resposta, porque você me deixou sem, falou que não dava para responder. Resposta não, o motivo. Isso que anseio em saber.
Bom, além disso, você, 2011, chegou dando soco no estômago, heim?
Poderia ter sido mais suave, não acha.

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Mudando de assunto totalmente, eu vou confessar uma coisa minha que acho estranha. Bom, já disse que tenho o costume de falar sozinho, em pensamentos, ou em voz alta mesmo, quando estou bêbado. Só que o que eu acho estranho é que quando eu faço isso eu sempre me personifico como um outro eu, saca? Como se eu criasse um segundo para falar.
Acho isso muito estranho, mas faço isso.
Ah, e sempre começo meus diálogos comigo mesmo com "E aí, Antonio." Ou "É, Amador,..."

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No mais, eu só queria te dizer mais uma vez hoje que eu te amo muito, você é linda, mesmo. Você não sabe o quanto te amo.