domingo, 26 de outubro de 2008

Meu...

A tal da amizade...

Quero passar uma mensagem para todos. Não que ela seja relevante, mas estava com uma louca necessidade de escrever. Outro dia andei pensado, é faço isso às vezes de forma despercebida de todos, e cheguei a certas conclusões sobre certo assunto.
Amizade. Isso mesmo. Acho que esperavam a palavra amor, até porque eu mesmo sinto que gosto de uma garota e ela não me dá uma atenção além da de amigos, ou parece que é dessa forma.
Entretanto não é disso que falo, é de uma sensação que estou vivendo agora que é, de certa forma, muito boa. Amizade... Parece algo que não viva há tempos.
Todos os que compartilham esse sentimento sabem do que falo. E, também, não preciso nem falar quem são as pessoas que mais respaldo com todo o meu carinho, as que lerem saberão quem são.
A todos os meus amigos quero ressaltar que podem contar comigo, mesmo!(sim, bem no estilo depoimento de orkut, mas é essa a verdade que preciso passar!)

Bem, na próxima, eu falarei de amor, talvez, tenho que ver se a tal garota me vê com outros olhos.
Até!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

diálogo 3

Diálogo III

- Nossa...
- O que foi?
- Está um calor hoje!!
- É, está sim...
- Por que você é assim?
- Hã? Como assim?
- É... desse jeito!!
- Que jeito?
- O seu. Quase sempre concordando com tudo.
- Mas está muito quente mesmo...
- Não é só sobre isso, nunca discutimos por nada!
- E isso não é bom?
- No começo sim, mas está insuportável!!! Nem parece que a gente existe!
- Como não existe?
- É, é tudo perfeito demais. Quer saber, melhor acabar tudo, não agüento mais!
- Peraí como assim??? Ficou doida??
- Doida não sei, só quero algo mais real, mais humano

E ela se vira e vai andando em busca de algo que não sabe o que é...

sábado, 4 de outubro de 2008

"Poesia feita pelo meu amigo papel que eu pedia para colocá-la aqui, achei ótima!! huaahuhauhua"

Ode à Cecília

Enquanto de sua testa
Emana um estranho brilho
De seu cotovelo resta
Um fedor de trigo.

O cotovelo estranho
Rugoso, roxo e pontudo
Raspa a mesa de estanho
Corroendo tudo.

Semelhante a berne
Estranho, gasto e flácido
Baloiça a um vento ácido
O cotovelo paquiderme.

Bizarramente escroto
Similar a pele do morto
A parte mais estranha do corpo
O cotovelo de porco.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

diálogo 2

Diálogo II

- Tudo bem?
- Tudo...
- Sabe, eu sempre quis te perguntar uma coisa...
- Pergunte.
- Você não é muito religioso, sabe...
- E...?
- Você tem uma religião?
- Não.
- Não?
- É.
- Você não acredita em deus?
- É. Não.
- ...
- O que foi?
- Você é feliz assim?
- Claro que sou. Minha felicidade não depende de eu acreditar ou não em deus.
- Nossa...
- Oi?
- Eu sinto inveja de você.
- Hã?
- É. Eu não sou feliz, mesmo acreditando em deus.
- Claro que é.
- Não sou!
- Claro que é. Seu deus já te entregou a felicidade e você ainda não enxergou.

Então, ele deu um doce beijo na bochecha dela.
Um simples colírio.