sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Capítulo II


Um metro e setenta e sete mais ou menos, cabelos curtos e negros e olhos da mesma cor. Calça jeans, camisa branca e uma jaqueta preta. Barba por fazer e um jeito de andar que passava superioridade para os outros. Junto dele acompanhava uma mulher de roupas vulgares, cabelos ruivos e atributos que lhe chamavam a atenção. Eufemismo para peitões e bundão.

Vão até o balcão. O rapaz puxa um maço de cigarros do bolso e coloca em cima, seguido de seu Zippo. Enquanto a mulher coloca a sua bolsinha do lado.

-Posso lhes atender?- Questiona a garçonete.
-Quero uma cerveja e você?- O rapaz fala para a mulher que o acompanhava e logo depois acendia um cigarro.
-Martini sem gelo.
-Certo, trago já.

A atendente vira-se para preparar o que lhe foi pedido e logo traz o combinado.

-Aqui, cerveja e martini.
-Valeu.

O rapaz solta um sorriso de canto de boca para a garçonete que somente ela viu e depois deu uma golada refrescante na cerveja.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


O bar

Capítulo I


Era madrugada, já metade dela. O movimento era fraco, mesmo para um bar de beira de estrada. Dois caminhoneiros bebendo café para suportar a longa viagem que ainda tinham pela frente. E aquele mesmo bêbado que, em todas as noites, terminava no bar, dormindo sobre a mesa do canto.

A garçonete olhava para toda a cena e só confirmava " É terça-feira, três e meia da manhã e aqui estou.". Saco, apenas pensou. Ela fazia o movimento mecânico de limpar o balcão, na pura falta do que fazer até ouvir um barulho que quebra a rotina e chama-lhe a atenção.

O ronco de um carro que se aproximava e parava. Um barulho alto e potente, típico de carros da época de 60 ou 70. Após um instante, a porta do bar se abre e uma pessoa entra.

É a segunda narração que tento escrever. Não sei como ela será e se irá agradar a alguém. Não importo. O que quero é agradar-me.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

narração final 2

Capítulo VII ou epílogo II


- De nada...

Johnny observava a garota indo embora, aquela olhada na bunda dela e batia a porta. Foi até a cozinha novamente, tomava outra xícara de café e pensava.

Bom, até que ela é bem atraente. Tem um papo maneiro e, além de tudo, é linda. Poderia muito bem passar umas cantadas nelas na próxima vez.

O rapaz já caminha e parava em frente da varanda. Olhava Andressa andando e continuava com o mesmo pensamento “Vou passar umas cantadas sim.”. E tudo acontece rapidamente. A freada, a falta de atenção, a pancada e o corpo inerte ao chão. Ele, de camarote, assistira tudo de mãos atadas e sem piscar. Ficara totalmente atônito.

Ele puxa o seu maço de cigarros do bolso, pega um e acende. Apóia as costas na parede e vai sentando bem devagar. Sussurrando.

- Foi mal, eu prometo que vou lhe encontrar novamente. Só que irei demorar mais... – Dá uma longa e demorada tragada.

narração final 1

Capítulo VI ou epílogo I

- Delicioso! Você sabe fazer um belo café, heim?

Andressa falava isso após dar a última golada na xícara. Johnny também acaba com o seu próprio café e levanta-se para recolher as xícaras.

- Bom, muito obrigada pelo café.

A jovem agradecia já em pé de frente para a porta e logo se vira apenas escutando um baixo de nada e o barulho da porta batendo atrás dela. Ela ia descendo as escadas e refletindo, apenas achando e trocando em miúdos, consigo mesma, tudo que estava sentido.

Ora essa, já se sentia atraída por ele e só se encontraram duas vezes. Está certo que ele é bastante atraente, tem um corpo que me atraem e a barba por fazer cria todo um charme, mas paixão? Não, deve ser só tesão. Isso, apenas isso.

Ela já tinha passado pela porta do prédio e atravessava a rua quando simplesmente todos os pensamentos param. Subitamente se encerram com uma grande pancada e seguindo de uma brusca freada. O corpo de Andressa cai ao chão sem vida e tingindo o asfalto de vermelho.