domingo, 25 de julho de 2010

Devaneios alheios.

Olá.
Hoje eu pretendo falar de coisas que fogem totalmente da temática do blog. (Espero que os poucos que já leram isso aqui, tenham percebido qual a temática.) Enfim, vou escrever sobre uma coisa chata que estava pertubando minha mente desde quinta-feira. Portanto, se não lhe interessa ler sobre outras coisas, além dos contos amorosos e afins que escrevo aqui, pare de ler agora.
Se você continuou lendo, tenho outro aviso. Se você se sente facilmente ofendido com uma opinião que diverge da sua em todos os sentidos ou que está fora do conceito moral que você acredita ser o certo, pare de ler agora. Sério mesmo. Prezo pela a amizade que temos, vamos ter ou não. Não tenho a intenção de ofender ninguém, mesmo você sendo um idiota cabeça-dura.
Avisos dados.

Tudo começou quando eu estava voltado para casa. Estava descendo a rua e vi um táxi passar. "Ah, olha lá eu voltando para casa se tivesse pego o táxi lá perto da sinuca." Pensei com o álcool já na cabeça. (Agora começa a viagem.) Pela minha cabeça sempre passou a idéia, mesmo que brevemente, da existência de múltiplas realidade que existem em uma frenqüência de tempo iguais. Por que isso passou pela a minha cabeça? Porque eu acredito que tudo em nossas vidas é decidido por nossas próprias escolhas com um pouco da ajuda do acaso. (Aqui você pode compreender o acaso como bem desejar. Seja deus, anjo da guarda, seu orixá, jesus, aliens, meros acontecimentos caóticos sem ordem alguma, etc.) Portanto, nossa vida inteira é feita por essas escolhas.
Nada mais lógico que você pensar " E se em um determinado momento eu fiz uma escolha diferente, mesmo sendo pequena, como pegar um táxi ao invés de esperar o ônibus." Tá, mas até aí tudo bem. Mas a partir de que momento essas escolhas que podem alterar uma realidade e criar uma outra diferente da já existente? E mais. Será possível distorcer a realidade onde está e ir ver os possíveis potenciais existênciais de cada ser humano? Está certo. Escrevendo dessa forma parece muito enredo de Sci-fi, mas não é. Essa distorção é uma metáfora. Tem que ocorrer dentro de você. Você se distorcer e ver o seu próprio potencial.
Mas uma coisa em particular mexeu comigo, enquanto eu refletia isso. Se existe a possibilidade de multiplas realidade, ocorreu isso em um determinado ponto de sua vida. Um ponto importante ou vários importantes. Perceptíveis ou não. E duas perguntas ficaram na minha cabeça. " Quais foram importante para mim?" "Será que eu escolhi certo?"

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"Esse é o meu clima!"

terça-feira, 20 de julho de 2010

Balada.

Com olhos fechados, ouvindo apenas uma balada de ninar.
Sinos, uma linda voz nos ouvidos.
O sono quase vem tomando conta.
E em um estrondo de um acorde de guitarra, acordo!
E vários seguem o ritmo.
Fico agitado e começo a dançar.
É contagiante, pareço entorpecido, aquilo domina o meu ser.
Como começou, acabou.
Uma onda azul passa por mim.
A alegria se esvazia de mim.
O ritmo fica mais lento.
As palavras mais batidas.
Sei de cor o que ele falará.
Fechos meus olhos e apenas espero a guitarra voltar a tocar.

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Esse é o meu ritmo!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mudar as coisas.

Não saber como mudar as coisas é algo extremamente frustrante.
Não que a situação em si esteja ruim. Não está.
Mas fica aquele gostinho de quero mais no ar, sabe.
Aquela sensação de "por que não pode ser assim, né?'
Aquele clima de "Sei que não vamos nos decepcionar, porra!"
E com tudo isso na cabeça, fico sentado, viajando.
Desenhando, ouvindo música, tentando me distrair um pouco.
Mas é difícil e acabo voltando para os mesmo devaneios.
Pensando, imaginado, sendo idiota.
E frustrado, querendo mudar as coisas, só um pouquinho.
Para ser mais feliz.
Para lhe fazer mais feliz.
Para sermos mais felizes.
E dando uma golada no copo e um trago de cigarro, penso cabisbaixo.
Um jeito para mudar isso.
Olho pela janela e vejo o clima ficar mais frio, cinzento.
Como cores frias de uma paleta.
E penso se o clima me deixou melancólico.
Ou eu que deixei o clima melancólico.
Reflito sobre os trabalhos que tenho que fazer,
Como posso fazê-los, os possíveis projetos.
E novamente o que passa como um raio pela minha cabeça?
E o que gruda como cola e não sai mais?
Sim. Ela. O sorriso lindo no rosto dela. A risada boba.
O olhar penetrante que consome qualquer um que a encare.
Fico com um sorriso idiota na cara e fecho os olhos.
Madrugada. Ambos deitados. Lado a lado, face a face.
Ela deitada em cima de meu braço, envolta de cobertores, travesseiros e lençóis.
Só é possível ver metade do rosto e cabelos bagunçados propositalmente para ficarem sempre lindos.
Ela com olhos fechados, pegando no sono, sentia a sua respiração perto. Estava calma.
E eu apenas a observava. Admirava sua beleza, seu sossego, sua calmaria. Ela estava linda em tudo.
Atrevo um beijo em sua testa e acabo abrindo meus próprios olhos.
Volto a mim. Desenho a cena que relembro.
Deitando no chão gelado, apoiando a cabeça nas mãos, falo:
"Eu tenho que mudar as coisas."

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"Esse é o meu clima!"

sábado, 3 de julho de 2010

Certas coisas resolvidas.

Não há palavras para descrever o quanto é bom resolver coisas que ficaram pendentes no passado. Isso tira um peso enorme que existia no meu corpo. Acho que no dela também.
Aliás, deixar mágoas no passado nunca foi do meio feitio. Mas aconteceu naquela fez.
Eramos muito jovens.
Inexperientes.
Não sabíamos lidar com a situação muitas fezes.
" Eu era inocente demais e você era mal." disse ela.
Verdade. Eu era mal e idiota.
Entretanto, mesmo depois de muito tempo, resolvemos algumas coisas, parece.
E agradeço por isso.
Fora iniciativa dela, mas eu tinha um certo receio em resolver. E tudo isso em uma noite que eu tinha ficado doente. Que me obrigou a ficar em casa. E que ocasionou em toda a conversa que tivemos.
Coincidência, destino, deus. Quem sabe.
O fato é que aconteceu. E estou feliz por isso.


Paz de espírito é o melhor sentimento que o ser humano pode ter.


Ah, claro no próximo post continuarei a série de poemas que iniciei semana passada.
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Esse é o meu clima!