sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Monólogo...

Monólogo I

Depois que ela virou-se e andou em busca de algo que não sabia o que é, refletiu...
- Será que foi certo o que fiz? Foi o que eu realmente quis? Ai, ai, ai...
Acho que fiz besteira... Ele era muito legal...
Não!
É o que eu realmente quis, sim!!
Tudo que eu quis era libertar-me daquela ilusão.
Ilusão doce e, ao mesmo tempo, cruel. Que me afagava e açoitava. Beijava-me e cuspia-me.
Amava-me com a boca e não com o coração...
Sim. Quero encarar a realidade, quero discutir com quem amo, quero ficar com raiva do meu amor, dos meus amigos, da segunda-feira!!!
Quero que ele sinta ciúmes de mim, pois eu sinto dele!!!! Só quero...
Amar...
Um amor mais... Humano...
Mais...
E, depois, parar e dizer: "Nossa! Eu sou muito feliz."
Por quê?
Porque quero amar. Sou egoísta e quero amar...
Como um verdadeiro humano.

E continuou a pensar...

domingo, 26 de outubro de 2008

Meu...

A tal da amizade...

Quero passar uma mensagem para todos. Não que ela seja relevante, mas estava com uma louca necessidade de escrever. Outro dia andei pensado, é faço isso às vezes de forma despercebida de todos, e cheguei a certas conclusões sobre certo assunto.
Amizade. Isso mesmo. Acho que esperavam a palavra amor, até porque eu mesmo sinto que gosto de uma garota e ela não me dá uma atenção além da de amigos, ou parece que é dessa forma.
Entretanto não é disso que falo, é de uma sensação que estou vivendo agora que é, de certa forma, muito boa. Amizade... Parece algo que não viva há tempos.
Todos os que compartilham esse sentimento sabem do que falo. E, também, não preciso nem falar quem são as pessoas que mais respaldo com todo o meu carinho, as que lerem saberão quem são.
A todos os meus amigos quero ressaltar que podem contar comigo, mesmo!(sim, bem no estilo depoimento de orkut, mas é essa a verdade que preciso passar!)

Bem, na próxima, eu falarei de amor, talvez, tenho que ver se a tal garota me vê com outros olhos.
Até!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

diálogo 3

Diálogo III

- Nossa...
- O que foi?
- Está um calor hoje!!
- É, está sim...
- Por que você é assim?
- Hã? Como assim?
- É... desse jeito!!
- Que jeito?
- O seu. Quase sempre concordando com tudo.
- Mas está muito quente mesmo...
- Não é só sobre isso, nunca discutimos por nada!
- E isso não é bom?
- No começo sim, mas está insuportável!!! Nem parece que a gente existe!
- Como não existe?
- É, é tudo perfeito demais. Quer saber, melhor acabar tudo, não agüento mais!
- Peraí como assim??? Ficou doida??
- Doida não sei, só quero algo mais real, mais humano

E ela se vira e vai andando em busca de algo que não sabe o que é...

sábado, 4 de outubro de 2008

"Poesia feita pelo meu amigo papel que eu pedia para colocá-la aqui, achei ótima!! huaahuhauhua"

Ode à Cecília

Enquanto de sua testa
Emana um estranho brilho
De seu cotovelo resta
Um fedor de trigo.

O cotovelo estranho
Rugoso, roxo e pontudo
Raspa a mesa de estanho
Corroendo tudo.

Semelhante a berne
Estranho, gasto e flácido
Baloiça a um vento ácido
O cotovelo paquiderme.

Bizarramente escroto
Similar a pele do morto
A parte mais estranha do corpo
O cotovelo de porco.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

diálogo 2

Diálogo II

- Tudo bem?
- Tudo...
- Sabe, eu sempre quis te perguntar uma coisa...
- Pergunte.
- Você não é muito religioso, sabe...
- E...?
- Você tem uma religião?
- Não.
- Não?
- É.
- Você não acredita em deus?
- É. Não.
- ...
- O que foi?
- Você é feliz assim?
- Claro que sou. Minha felicidade não depende de eu acreditar ou não em deus.
- Nossa...
- Oi?
- Eu sinto inveja de você.
- Hã?
- É. Eu não sou feliz, mesmo acreditando em deus.
- Claro que é.
- Não sou!
- Claro que é. Seu deus já te entregou a felicidade e você ainda não enxergou.

Então, ele deu um doce beijo na bochecha dela.
Um simples colírio.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

diálogo 1

Diálogo I

- Ei, você me ama?
- Como?
- Perguntei se você me ama.
- Claro que amo.
- Por quê?
- Ué, porque sim.
- Ah, isso não é uma resposta.
- Bem... Porque eu gosto de você.
- Só por isso?
- Ah, o que é isso tudo agora?
- É que eu estava pensando...
- Em quê?
- No amor...
- Mas eu te amo, amor.
- Eu sei, não pensei o contrário, só pensei em como é amar.
- Como assim?
- Não sei... É que eu queria saber de que forma começamos a amar.
- Bem... Não sei como explicar, só sei que é algo que sinto...
- Sério mesmo?
- Sim.
- E o quanto isso dura?
- Isso eu já não sei responder, só posso te falar para aproveitar...
- ah, acho que isso basta...

As duas dão as mãos e continuam a caminhar.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

última parte

Mito da morte

Com um impasse criado
O homem declara:
Nem tu, deus, impedirá meu caminho.
E em um movimento
Deus, o ser que não existia
Voltou a não existir.

E o homem se virou para o anjo:
Você também irá para o vazio.
Mas o anjo proclama:
Não! não deixareis
Tu roubar minha liberdade!!!

O anjo enfiou a mão em seu peito
E retirou seu coração,
Esmagou-o e transformou-o em pó.

Lançou ao vento, proclamando:
Morrerei, mas meus sentimentos serão eternos!!!
E o corpo inerte do anjo cai, agonizante ao chão.
O homem furioso, grita, esbraveja e amaldiçoa o anjo.

O homem passa a viver sobre a terra,
Mas, agora, tendo que conviver
Com todos os sentimentos do anjo
E com o maior de todos.
O amor.

Tornou-se a maior maldição do homem.
Aprender a viver com o amor.

"Essa foi a última poesia desse arco. Espero que tenham gostado. Vou demorar um pouco até a próxima publicação, pois ainda estou escrevendo um texto para colocar aqui."

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

parte 5

Mito do ódio e da misericórdia

O anjo passou a viver só
Na montanha.
E o ano passou....
Mas a tragédia só sentou-se
Para descansar.

O Homem não tolerava o anjo.
Só de saber que ele ainda
Habitava a SUA terra
Sentia um ódio crescer...
E partiu para dar um fim naquilo.

O anjo passou o ano "vivendo"
Triste, solitário... sem nenhum amor...
Apenas tentando... viver a liberdade
Que tanto lutou para consegui-la.
E sobreviveu...

Um dia, o homem chegou
Até a montanha onde o anjo habitava.
E declarou: Odeio-te, ser repugnante!!!
Far-te-ei sumir de MINHA terra!!!
E avançou para cima do anjo.

E um lampejo atravessou o céu.
O ser que não existia, deus,
Impediu o caminho do homem,
Declarando: Não faças isto.
Sê puro. como te aconselhei!
E o homem fala:
Ninguém atravessa meu caminho.

E a maldição continua.

domingo, 21 de setembro de 2008

parte 4

Mito da convivência

O ser que não existia
Repudiou a atitude do anjo
E proclamou: vá te daqui!
Não preciso de escravo inútil!
E virou-se e nunca mais olho para o anjo.

O anjo desceu até a terra.
E passou a viver ao lado do homem.
Ou pelo menos tentou.

O homem não gostava da presença
Do anjo, para ele, era repugnante.
Sempre preconceituoso.
Odiava qualquer coisa diferente dele.
Então, odiou o anjo.

Sem o que fazer, o anjo parou
De tentar conviver com o homem.
Triste e sozinho, subiu
A montanha mais alto da terra.

E o anjo passou a viver
No cume da maior montanha...
Sozinho... sofrendo... chorando...

E a maldição continuou.

sábado, 20 de setembro de 2008

parte 3

Mito da liberdade

Ele se movia nas sombras...
Igual a como se sentia.
Nas sombras.

O pensamento também
Foi uma dádiva que ganhou...
Pensou... pensou... pensou...
E culpou o ser que não existia
Pelo sofrimento...

O ser que não existia era
Que nunca lhe dera atenção.
E o anjo toda.
Tudo culpa dele
Do ser chamado deus pelos homens!

O anjo passou a gritar para os céus
Com todo seu vigor:
Não sou mais teu fantoche, ó manipulador profano!
Viverei minha liberdade!

E o anjo apanha sua espada
E corta suas correntes.
Cortando suas asas e
Espirrando o sangue pútrido do serviçal.

Então, o anjo desce a terra para viver.
E a maldição continua.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

parte2

Mito dos sentimentos

O anjo sentiu um
Aperto no coração.
Sempre serviu, igual a um
Escravo, nunca esperando
Qualquer coisa...

O anjo ao mesmo tempo que
Descobre o sentir, descobre a
Transformação dele. Sente inveja.
Invejava o homem.

O homem conseguiu tudo, com a sua arrogância
E prepotência, que o anjo queria.
A simples demonstração de existência.
E novamente ocorre a transformação.

Ódio. O sentimento primordial.
Ele aprendeu a senti-lo.
Tudo por causa do homem.
O maldito profanador.

E, então, o anjo perdeu a sua grandiosa luz.
Suas roupas ficaram negras.
Seus cabelos negros.
E seus olhos furiosos.

E a maldição continuou.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

novo arco

"Começarei um novo arco de poesias bem interessantes. Não sei se consiguirei manter uma regularidade nas postagem, pois as idéias ainda estão saindo devagar de dentro de mim."

Uma mitologia do nascimento

bum!
E ele nasceu,
Uma figura bela, formosa,
Cheia de luz. Com asas volumosas e
Cheia de penas.

Ele não tinha um nome.
Nunca precisou disso.
Ele não sabia o por quê.
Não sabia pensar.
Só vivia em função de
Um ser que não existia.
E sentir? Não, nunca aprendeu.

Bum!
E um outro ser nasce.
Esse não era belo, nem maravilhoso
Era rude. Egoísta.
Cheio de pensamentos e sentimentos.
E declarou-se: Sou homem.

O homem virou para
O ser que não existia e
Declarou: Tu és Deus.
E por fim virou para
O ser alado maravilhoso e
Declarou: E tu és anjo.

Deus se apegou a seu criador.
E ele, o anjo, sentiu um dor no peito
Que nunca sentiu antes.
Era o sentimento de abandono.
E a maldição iniciou-se.

sábado, 13 de setembro de 2008

sábado

Mudança

Eu vou contar
Sobre coisas que
Eu quero falar.

Chega de amor...
Não ganho nada
Com ele perto.
Somente doces ilusões.

Quero saber,
Na verdade,
Quem sou.
Buscar a
Minha verdade.

E quem sabe
Viro um poeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

sexta

Eu e você

Eu vou...
Adoraria ir.
Mas não consigo...

Nada faz sentido
Porque os acontecimentos
São contraditórios.

Eu falando, você virando a cara.
Eu beijando, você batendo.
Eu sorrindo, você chorando.
Eu sofrendo, você amando.
Eu chorando e você....

Não acredito no que vejo...
Limpos meus olhos
E vejo apenas...
Seus olhos molhados...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Por dentro...

Sabendo disso...
Sinto algo bastante estranho.
Essa indecisão...
Parace ácido, corroendo-me por dentro.

Sinto-me aprisionado,
Pelo fato de amar...
Mas o que é esse amor...
Se não algo que eu criei
Para me confortar.

Isso me corrói.
O maldito amor.
Que não me trás alegria.
Mas, também, não me deixa
Morrer rápido.

E assim...
Amando tento viver...
Até a hora de eu conseguir abandoná-lo
Ou abraçá-lo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dúvida

Tento admitir
A culpa que sinto
De não conseguir
Falar.

Devo, agora, imaginar,
Pensar melhor e, finalmente,
perguntar-me:
Será que devo desistir
E apenas esquecer...

Entretanto, ouço chamarem-me de
Corajoso quando, na verdade,
Não passo de um covarde
Com medo de falar
E arrepender-me
Da sua resposta...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

para bruna

" Hoje, no colégio, a bruninha pediu-me uma poesia também. Acho que estava com ciúmes. hahahhahahaha. Ai está."

Criação


Várias vezes penso no que dizer
Só que ao pensar
Esquece o que falar
E, assim, ninguém sabe
O que penso.

O homem sem se expressar
Não é nada.
Ele necessita que alguém o note
O ouça e o entenda.

E, então, movido de tanta criatividade
Criou o amor...
Então, virou escravo
De sua criação...

sábado, 6 de setembro de 2008

fim do arco

Ela, especial
parte 6: epílogo

Meu...
E assim passa, com uma
Leve brisa de verão.

Mas o que importa, é
Somente isso.
Ela é especial, só
Especial.

E depois de tanto filosofar
Vejo só que o importante
É acordar.

E olhar para minha vida
E também ver.
Ela é especial.
Como minha vida.
Só resta ela perceber isso
E sorrir para mim.

E tal fim...
Não é o fim...
Pois agora é só
O grande começo.

"Está foi a última parte da poesia para minha grande amiga daniele. Espero que ela tenha gostado. Até segunda-feira com mais um texto."

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

parte cinco

Ela, especial
parte 5: distância

Sinto-me, agora, esquecido
Tão perto de você.
Mas tão longe...

Meu peito aberto para você
E você, cega, sem querer
Fere meu coração, inocentemente.

E como quem não quer nada
Tento falar o que sinto
Só para você...

E de tão distante que é
A nossa proximidade.
Você acaba não escutando
Meu clamor.
Meu desejo.
Meu desespero.
Meu...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

parte quatro

Ela, especial
parte 4: contemplação

Não importa o quanto
Escreva, não acabam
Os versos que existem
Em sua memória.

Torna-se sufocante
Tal situação,
Quanto mais observo,
Mais quero.

E, na verdade, quero
Uma grande amizade
Tão forte quanto corrente
De aço negro.

Ou, então, eu apenas
Esteja mentindo
Esperando mais!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

parte três

Ela, especial
parte 3: eu?

E eu? e eu? e eu?
Ecoando na minha mente
Martelando na minha cabeça
Sem parar... sem parar...

E misto de sensações
Domina-me e a cada dia
Mais confuso fico,
Só tentando entender-me
Chegando a pensar que
Enlouqueci.

Mas, acabo gostando da
Loucura, e agarro-me
Fortemente nessas
Sensações.

Infelizmente, a razão
Apodera-se por breve
Instante e chego
A pensar:
Será o beijo que
Me acalmará?

terça-feira, 2 de setembro de 2008

parte dois

Ela, especial
parte 2: ela.

Era assustador como
Nos parecíamos.
Algo surreal. eu mesmo que
Não acreditava em destino
Ficava estupefato.

Seu olhar sedutor,
Uma hora opaco,
Como o negro metal,
Uma hora brilhante,
Como a noite estrelada,
Seu misto a tornava
Maravilhosa.

O modo de andar,
De agir, De sentir,
De falar, começava
A admirar cada vez mais
E gritar, por dentro,
Mais e mais.

E cansar-me-ei
De tanto escrever
Sobre ela, pois palavras
Não faltam.

Então, meu interior
Questiona: e Eu?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

início do arco

"A partir dessas postagem será um arco de poesias que fiz para minha amiga, a daniele, em seu pedido. Espero que gostem."

Ela, especial
Parte 1: prólogo

Meio que ao acaso,
Um golpe do destino,
Fez-nos encontrar.
Mas não acredito em
Destino, por isso
Só posso ficar
Feliz, por ter
Te encontrado.

No início, estranhei.
Era muito engraçada,
Chegava a ser muito
Moleca.
E, então, transformou-se em
Algo especial
Para mim.
E a vida continuou.

sábado, 30 de agosto de 2008

Vontade

Tudo que pensei e fiz
Não deram certo
E fracassei.

Mas, então, sua mão quente
Encontra meu rosto
E limpa minhas lágrimas
Em um pensamento de alegria.

Sinto-me vitorioso e forte
Só pelo seu afago e mais
Uma vez tento tudo de novo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

today

Ilusão

Ao fechar os olhos
Sua imagem aparece
Você me deixa sem ar
Em movimentos delicados
E simplesmente me apaixono.

Sinceramente, acredito em seu amor
Só porque lhe convém,
Mas, mesmo assim, iludo-me,
Só porque gosto de amar
Sua doce ilusão
Que você cria para mim.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

outra...

Passar...

Mágica hora, onde encontro o pensar,
Mas nada disso importa, pois o que
Quero é amar.

Passo as manhãs sentado, no ócio
Só esperando o amor acontecer,
Surgir para mim, mas sem nada
Para fazer para conseguir.

E assim passa, sempre passando
E nunca parando, essa vida
Sem sentido.

E, transtornado, irritado, furioso
Destruo tudo em volta
Para tentar sufocar minha
Angústia, que sinto, por
Meu amor.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Breve noite

Outroras, movo-me rapidamente
A procura de algo que
Não sei se existe de verdade
Mas, o que é a verdade?
O que ela trará para mim?

Então, durmo, em plena sutileza
De que acabarei acordando,
Mas não ocorre.
Apenas continuo a dormir.

Magia, esplendor, loucuras e tudo
Que parecia , antes, surreal,
Ocorre agora.
E, em uma névoa, surge
A beleza do meu amor,
Divina mulher vestida
Como uma grega antiga.

Misto de paixão e desejo
Movo-me a querê-la,
Possuí-la, beijá-la,
Então o coito ocorrerá
E depois o conúbio
De amores.

Subitamente sou arremessado
Para longe de meu amor.
Acordando dentro de um
Precipício de medo
E saudades!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

hoje...

Não é um soneto

Vivo em delírios
Ébrio de vinho
Perdido em pensamentos
Acabado de lamúrias.

Amado pela fumaça
Transtornado pelo cigarro
Multiplicado pela tristeza
Beijado pela melancolia.

E para me consolar
Minha musa, agora, vem
Fazendo movimentos de sensualidade

Entretanto, só me resta
Respirar, e voltar a
Pensar, e apenas viver!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O de hoje

A garota

Estava sentada lendo um livro,
Olho-a com rapidez, quase
Furtivamente. atenta quase
Não pisca. mal respira,
Presa em seu mundo fantástico.

Os seus cabelos mexem-se com
Breves toques de virar a folha,
Tão sutilmente, tão delicadamente
Que a torna mais bela que as
Antigas musas gregas.

Paro a observá-la
Hipnotizado pela simplicidade
E delicadeza.
Então tudo acaba quando
Ela se vira, notando-me
E pronunciando um "que foi!?".

domingo, 24 de agosto de 2008

a primeira...

O dia de amar

Toda manhã, outra vez acordo
Para uma realidade que não
É minha, apenas um prisioneiro.
Entretanto, com um singelo olhar
Vejo uma alma alegrar-me
Pela beleza do andar e
A fineza de falar, então
O amor dominou-me,
Acorrentado pela paixão,
Agora nocauteado,
Estupefato!

É verdade, o karma acompanha-me
O amor que via, eu não consigo apanhá-lo
Tudo faço, mas só o perdia de perto de mim
Desfez-se como a fumaça do meu cigarro
E sumiu da minha vista.

Meu amor ainda continua alimentado,
Pela sua imagem, em minha mente
Ébria dos cálices que tomei.

Entre os delírios álcool, vejo minha dama retornar
Dar-me um sorriso e apenas um oi,
Tornei-me a encher-me de alegria e paixão
Pelo simples ato de uma palavra.

E agora volto a dormir e a pensar o dia que a jovem
Abraçará meu amor e beijará minha boca com sofreguidão!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Início

olá!
Fiquei motivado por vários motivos para iniciar tal blog. Posso citar aqui todos, mas irei citar apenas só dois: primeiro, por júlio anselmo, uma amigo que começou a inspirar meu desejo profundo de expressar minha liberdade literária e plástica. Outro motivo foi eu conhecer melhor a danielle. Só o fato de conhecê-la melhor e seus gostos, fizeram-me mais ainda começar a públicar meus textos. Muito obrigado!

Começarei devagar, públicando aos poucos, mas sempre tentando manter uma regularidade. Bem é só isso até ao primeiro texto!