segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amador hispânico.

Olá.
Sempre fui levado por uma enorme atração por todo essa "aura" hispânica que existe na cultura da América latina, descendente diretamente da espanha. O motivo de tal empatia ainda me é um tanto desconhecido. Apenas observando, escutando, vivendo acho-a incrível. Entretanto algo me diz que é a vivacidade, a força, a extrema dramaticidade, alegrias e tristezas exarcebadas, enfim todo esse "calor" e emoção que a cultura hispânica transmite que me cativa tanto.
Irei iniciar uma série de trabalhos tentando expressar toda essa maravilha viva presente na cultura, com uma ênfase, a priori, na música e dança e a partir daí, desdobrar as demais caracteristicas tão ricas e diversas presente.



Até mais.

domingo, 18 de setembro de 2011

Da pintura, do desenho e eu.

Eu não sei o que fazer. Preciso achar um modo de algo que não sei nomear. Cada vez que eu toco no pincel, não tenho controle no que faço, e tudo que se passa para a tela ou a madeira, me causa aflição, agústia, dor. Eu olho e nada me agrada, apenas um monte de lixo sem alguma explicação ou beleza.
Mas, ainda assim, sinto a necessidade de empunhar o pincel, erguer a paleta e batalhar.
Mas a angústia fica. O único prazer que eu sinto é no momento em que eu pego o caderno, o lápis, o nankim e começo a desenhar. O traço fluí ao meu bem prazer, ele mostra alegria, alívio, desprendimento. Enfim, estou com a absurda vontade de desenhar, sempre e sempre.
E é isso que irei fazer, desenhar....



Ps: Eu faço tudo o que eu faço, porque te amo.

sábado, 9 de abril de 2011

Sem palavras.

Olá.
Hoje não faço idéia de como começar a escrever. Sério mesmo.
É tanta coisa sentindo e pouco que consigo descrever.
Queria lhe abraçar agora.
Queria lhe beijar agora.
Queria estar com você agora.
Tudo que você me fala fica guardado para sempre dentro de mim.
Cara, essa é o pior texto que já escrevi. Eu não consigo falar nada. É impossível.
Eu te amo tanto, mas tanto que não consigo raciocinar direito.
Ah, não tenha medo. Eu estarei sempre com você. Sempre lhe abraçando com carinho. Durante toda a semana e pedindo para que sábado venha devagar.

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"E eu vou olhar para você.
E parar, perder-me dentro dos seus olhos.
Continuarei sorrindo, bebendo da sua beleza.
E você irá falar como sempre:
O que foi, o que você tá pensando."

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Ainda tem um horizonte inteiro pela frente.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O reino da alegria.

Olá.
Faz um tempo que não escrevo nada aqui. Tive um mês muito ocupado e só hoje tive tempo e vontade para escrever aqui. Mas digo aqui, foi um mês muito intenso. E essa última semana foi pura feliciadade e alegria.
Ela me fez esquecer coisas que já faziam meu coração pesar há quase dois anos. Todas as angústia que residiam no meu coração, começaram a se apagar e isso está sendo ótimo. Para alguns que possam ler isso um dia, pode parecer muito cedo ou afobado da minha parte, eu sei. Mas são tantas coisas parecidas, tantas coincidências, tantas coisas bobas entre a gente. Eu seria muito burro se não agarrasse essa oportunidade na minha vida.
Esse seu jeito. Essa curiosidade sua. Sempre que eu sorriu já pergunta. "Tá pensando o quê?" Essa vontade de querer saber o que passa dentro da minha cabeça. Acho que todo mundo gosta de saber que é amado, desejado por alguém. Pois é gosto demais de saber disso. Ainda mais quando é recíproco. Ser amado e amar, essa é a minha sina. Sina até no nome. Amador, aquele que ama.
Será que posso dizer que foi a primeira vista? Quem vê de fora pensa que sim. Mas quando começamos a nos falar parecia que já nos conhecíamos há anos. Então, foi e não foi, ao mesmo tempo, a primeira vista. Pela primeira vez, amar não está sendo uma tarefa tão difícil assim.

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Nós sentados na areia.
Você reclamando da noite fria
E pedindo um abraço.
Eu apontando para os cantos da praia
E mostrando a névoa.
Um olhar.
Vários beijos.
E a hora nem importa mais.
Só o monento ali.
Um sorri para o outro.
Os dois com receio de ser cedo demais,
Por isso só sorrisos.
Mas no fundo, cada um sabe o que passa na mente do outro.
Te amo.

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Não irei esquecer aquela madrugada em ipanema.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Coisas que você escreve em guardanapos de mesa de bar.

Olá.
Espero que as poucas pessoas que lêem isso estejam bem e felizes.
Bom, em uma quarta-feira de janeiro, fui a um barzinho comemorar a despedida de uma amiga minha que iria viajar para a irlanda. Uma coisa curiosa é que, no meu grupo de amizade, quando tem uma caneta rolando e umas boas doses de cerveja já foram, as pessoas começam a escrever e soltar ótimas pérolas. Assim:
"Amador;
Não resisto ao seu cheiro,
Ao seu sabor,
amador
Me ame com calor
Eu sou sua flor,
Suador, é puro amor.
Amador, me tenta sem pudor.
Ps: partiu luau?"

"Amador,
Quando doces delírios pelos teus domínios predominam a largos passos touro brabo enxofre.
Calueba, calueba,
Canta porra alto, porra canta porra.
Tu tá bêbado."

"Oi, flor.
Eu amo você nessa mesa de bar!
Espero que você consiga ficar com a "fulana de tal" hoje!
Beijos, gabi."


Tudo isso sem contar os desenhos que fazemos. Mas um em especial foi o que mais me chamou a atenção. Infelizmente estou sem scanner e não dá para colocá-lo aqui ainda, mas irei colocar.
Ele é mais ou menos assim. São duas palmeiras e tem uma corda entre elas. Em cima da corda tem um menino e uma menina de braços abertos indo se beijar. Meu amigo que fez o desenho virou para mim e falou:
"Amador. Quando for falar aquelas coisas de amor no seu blog, coloca esse desenho, cara! É o amor em uma corda bamba."

Eu achei simplesmente genial para mim! Normalmente, é sempre isso que parece mesmo, quando visto de fora os sentimentos que exponho ou que costumava expor aqui. Tudo meio que em uma corda bamba.

E eu acho que todo mundo tem seu amor em uma corda bamba também. Sempre querendo ao máximo equilibrá-lo para não deixá-lo ser estraçalhado no chão.

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E nada mais pode ser entendido.
Porque isso não precisa de entendimento.
Sinta. Apenas isso.
Ele não quer que você o entenda.
Ele quer que você o sinta.
E quando sentir, você se dará conta.
Nossa, eu amo amar.

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Um uísque duplo sem gelo, por favor.
E você o que vai querer?
Só um blood mary...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu não sei se consigo pensar nisso.

Oi.
Eu tenho uma certa dúvida sobre como começar esse post.
Sabe por quê? É que a princípio eu queria abordar o assunto suicídio. Devido a uma frase que eu ouvi assitindo o filme "The Fall". Eu acoselho muito a assistí-lo porque ele é fantástico. A frase é o seguinte. "Hindu, o que é suicídio?" Falada por umas menina de uns 7 anos, acho. Ia escrever isso hoje, só que uma coisa me passou pela cabeça de ontem para hoje.

Como pode uma pessoa falar coisas totalmente desnecessárias? Eu sempre pensei que o bom senso fizesse parte naturalmente das pessoas, só que isso não acontece. Eu já ouvi tanta coisa de tanta gente que eu cheguei para mim mesmo hoje, quando acordei e falei "Caralho, eu tô confuso, não sei mais o que é certo ou errado." É tanta coisa dita, tanta coisa não dita. Eu estou confuso. E o pior, não sei quando essa porra começou. Apenas acordei um dia e lá estava na minha cara.
Que porra é essa?!
O pior de tudo é que eu sinto mais pena das pessoas que não deixam que isso tenha um ponto final. Para quê continuar falando disso? Já não deu o que tinha que dar? O outro não calou a boca já, nem mais fala de você ou com você?
Só leva você a pensar: "É parece que não tem mais do que falar..." Fico triste e sinto pena. Podia tá fazendo tanta coisa melhor para si. Não sei se consigo pensar nisso como outros consegue. Sabe, acho que sou meio burro nesse sentido.
E no final, o que sobra? Mágoas, apenas isso.

Só tenho a dizer uma coisa que ouvi e agora tenho mais do que a certeza que é verdade. Lealdade é uma coisa que não existe mais.
A lealdade morreu há tempos.
Só espero que mais nada morra.

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Eu queria apenas sorrir.
Virar para você e falar que confio.
Virar para a outra e dizer o quanto a amo.
E a terceira, sentada no canto, chamar,
Para se sentar e rir conosco.
Divertidamente.
Mas não é fácil isso acontecer,
Porque somos humanos
E com isso, burros demais.
Teimosia, egoísmo, orgulho, idiotice.
Eu queria que a vida fosse mais simples.
Sim, igual ao bucolhismo.
Só olhando pela janela e sentindo a brisa.

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Fale-me o que você consegue ver acima?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Não sei que título dar a isso.

Oi.
Eu quero falar sobre algo para você pensar hoje. Se você não estiver a fim disso, nem começa a ler. Está avisado.
Não sei o porquê, mas hoje eu tive uma enorme vontade de falar sobre a morte.
Morte é quando a sua vida deixa de existir? Também. Existem vários tipos de morte, até chegar a absoluta, quando você deixa de agir. Morte de um sentimento, de uma fase da sua vida, de uma experiência. Enfim, morte é o fim. Sim e não. Por exemplo, minha avó materna morreu, só que eu ainda me lembro dela e meus familiares também, seus amigos. Então ela ainda existe um pouco dentro de mim. Se pensarmos dessa forma, sabemos como nos tornarmos imortais. Quando vivemos para sempre em outras pessoas. Bom, é uma das coisas que penso.
Bom, outra coisa é como lidamos com a morte. Eu nunca lidei diretamente com a morte, pois nenhuma pessoa que goste muito ou era muito próxima de mim morreu. Mas acho como as pessoas se comportam perante ela, uma coisa muito peculiar. Existia uma série da HBO chamada "Six Feet Under" que mostra um pouco sobre a morte e como as pessoas lidam com ela e suas próprias vidas. Vale a pena baixá-la e vê-la.
Eu não sei por que falei sobre isso, apenas eu senti que precisava. Senti que a morte estava ao meu lado e queria falar.
Tenho mais o que falar, mas deixo para depois.

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"Ah, o que posso dizer
Que isso pode me levantar?
Não, é mentira isso.
Sei onde estou.
O que posso sentir.
E sei muito bem que vai acontecer no final.
Ela vai bater a porta.
Entrará toda vestida de cinza.
Vai sentar no sofá e me pedir um café.
Vou servir e sentar ao lado dela,
Enquanto ela termina diz para mim.
Já está na hora de ir.
Eu falo aflito para ela.
Já? Tem que ser agora? Não pode esperar mais um dia?
Não.
Nos levantamos e dou a mão a ela.
Ela vira um sorriso para mim e fala.
Não se preocupe. O outro lado da rua é muito parecido com esse."


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Pode tirar uma foto. Mas você vai ter que deixá-los.

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

É 2011, você começou ótimo pra caralho, heim?
Sinceramente, eu não sei qual é a sua. Aconteceu muita coisa, algumas legais, outras nem tanto.
Legal que eu falei tudo que tinha que falar para você. Quero ver agora a sua resposta, porque você me deixou sem, falou que não dava para responder. Resposta não, o motivo. Isso que anseio em saber.
Bom, além disso, você, 2011, chegou dando soco no estômago, heim?
Poderia ter sido mais suave, não acha.

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Mudando de assunto totalmente, eu vou confessar uma coisa minha que acho estranha. Bom, já disse que tenho o costume de falar sozinho, em pensamentos, ou em voz alta mesmo, quando estou bêbado. Só que o que eu acho estranho é que quando eu faço isso eu sempre me personifico como um outro eu, saca? Como se eu criasse um segundo para falar.
Acho isso muito estranho, mas faço isso.
Ah, e sempre começo meus diálogos comigo mesmo com "E aí, Antonio." Ou "É, Amador,..."

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No mais, eu só queria te dizer mais uma vez hoje que eu te amo muito, você é linda, mesmo. Você não sabe o quanto te amo.