Apenas vários textos de um jovem artista sonhador e apaixonado. por Antonio Amador.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Mentiras e outras casualidades.
Além disso, há mais razões para eu continuar aqui. Irei dizê-las todas com o tempo, mas resumidamente é que tudo dentro de mim está indo de 0 a 100 em 3 segundos. Deixe-me explicar melhor.
Estou flutuando em várias emoções ao mesmo tempo e sem nenhum tipo de apoio. Eu não sei como estou lidando com isso, mas estou de algum modo. Uma delas é a enorme necessidade que estou sentindo de ter liberdade. Não no sentido de não ter compromisso com ninguém, até porque isso não é liberdade. A liberdade que eu quero falar é aquela no qual eu faço o que bem entender e lido com as consequências disso. Não estou mais suportando mais o ambiente onde vivo, quero sair daqui ter um espaço só para mim. QUERO VIVER A MINHA VIDA! Saber que eu errei e aprender com isso, ou não, saber que estava certo e devia sim ter feito o que fiz.
Quero ir para o meu lugar. E vou fazer isso. Sei que vou. Confio nisso.
Depois eu falo das outras coisas.
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O fim.
às vezes, uma pessoa cai em um abismo, só que ela não percebe isso.
Apenas cai. Cai. Se afunda. E quando você percebe está quase no fundo.
Derrotado, arrasado, triste.
E reuni as últimas forças para escalar tudo de volta à luz.
Prazer, sou eu.
Quero colocar um fim nisso.
Esse amor está me fazendo muito mal.
O amor faz mal, acho.
E esse é o fim disso.
Até algum dia, quando eu quiser voltar para o abismo.
sábado, 23 de outubro de 2010
- Pára, já tivemos esse assunto antes.
- Sim, eu sei... Mas isso não quer dizer que eu não vá continuar tentando..."
É exatamente isso.
Não sei quando eu perdi o controle de mim mesmo.
Há mais ou menos um ano e meio atrás, eu sabia extamante como lidar com os meus sentimentos.
É algo sufocante. Antes eu sabia como controlar certas coisas que passavam em minha cabeça e agir normalmente nas situações. Agora, não. Aconteceu na deliciosa e maldita hora que eu a vislumbrei. Confusão, alegria, tristeza, certeza, dúvida. E quando eu olho a janela e vejo a pixachão do prédio em frente, parece que ela me entende. "EP - Emoção profunda"
Exatamente. Profunda demais. E eu não sei mais o que falar.
Faltam-me palavras para expressar.
E eu acabo repetindo tudo que já foi dito.
E isso me cansa.
E só me resta repitir.
Eu te amo.
" Leve-me para onde quiser.
Até onde eu possa lhe abraçar.
Onde eu possa lhe beijar.
Eu possa lhe sentir.
Possa lhe descobrir
Lhe afagar.
Amar.
E onde quer que isso seja,
Eu quero estar lá.
E você ao meu lado.
Para que eu abra seus olhos.
E você lave o meu coração. "
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Lembranças.
Que eu escrevi há uns dois anos atrás.
Só digo uma coisa. A cada vez que escrevo algo, só pioro.
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Diálogo I
- Ei, você me ama?
- Como?
- Perguntei se você me ama.
- Claro que amo.
- Por quê?
- Ué, porque sim.
- Ah, isso não é uma resposta.
- Bem... Porque eu gosto de você.
- Só por isso?
- Ah, o que é isso tudo agora?
- É que eu estava pensando...
- Em quê?
- No amor...
- Mas eu te amo, amor.
- Eu sei, não pensei o contrário, só pensei em como é amar.
- Como assim?
- Não sei... É que eu queria saber de que forma começamos a amar.
- Bem... Não sei como explicar, só sei que é algo que sinto...
- Sério mesmo?
- Sim.
- E o quanto isso dura?
- Isso eu já não sei responder, só posso te falar para aproveitar...
- ah, acho que isso basta...
As duas dão as mãos e continuam a caminhar.
Diálogo II
- Tudo bem?
- Tudo...
- Sabe, eu sempre quis te perguntar uma coisa...
- Pergunte.
- Você não é muito religioso, sabe...
- E...?
- Você tem uma religião?
- Não.
- Não?
- É.
- Você não acredita em deus?
- É. não.
- ...
- O que foi?
- Você é feliz assim?
- Claro que sou. Minha felicidade não depende de eu acreditar ou não em deus.
- Nossa...
- Oi?
- Eu sinto inveja de você.
- Hã?
- É eu não sou feliz, mesmo acreditando em deus.
- Claro que é.
- Não sou!
- Claro que é. Seu deus já te entregou a felicidade e você ainda não enxergou.
Então, ele deu um doce beijo na bochecha dela.
Um simples colírio.
Diálogo III
- Nossa...
- O que foi?
- Está um calor hoje!!
- É, está sim...
- Por que você é assim?
- Hã? Como assim?
- É... desse jeito!!
- Que jeito?
- O seu. Quase sempre concordando com tudo.
- Mas está muito quente mesmo...
- Não é só sobre isso, nunca discutimos por nada!
- E isso não é bom?
- No começo sim, mas está insuportável!!! Nem parece que a gente existe!
- Como não existe?
- É, é tudo perfeito demais. Quer saber, melhor acabar tudo, não agüento mais!
- Peraí como assim??? Ficou doida??
- Doida não sei, só quero algo mais real, mais humano
E ela se vira e vai andando em busca de algo que não sabe o que é...
sábado, 16 de outubro de 2010
Meu querido diário, eu sou um idiota.
É um ótimo começo esse.
Idiota por quê? Bem, é que em alguns momentos da minha vida eu acho que penso demais.
Penso nas possibilidades, nas suas causas e efeitos e em qual seria a melhor. Penso tanto que quando eu vejo, pronto. Passou a aportunidade. E fico lá, sentado, deitado ou em pé. igual a um idiota.
Tento me entender e descobrir porque faço isso. Acho que é por medo de me ferir, sabe.
Aquele medo de ralar os joelhos ou quebrar um braço.Então, acho que é basicamente isso.
Medo.
Medo do que pode ser dito, feito, falado.
Por isso a frase da foto.
Quero parar de pensar muito e amar mais.
domingo, 26 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Um breve sorriso e um bom-dia sai da boca.
Levanta seus pés, apoiados na mesa.
Quer sentir a sensação de liberdade.
De não estar preso ao chão.
Joga a cabeça para trás.
Imensidão cinza no seu olhar.
Vento gélido no seu rosto.
Dor. Aquele tempo doía.
Mãos tocavam seus ombros.
Uma doce voz sussurava atrás dele.
"Advinha quem é..."
sábado, 18 de setembro de 2010
Apertar a sua mão com força.
Beijar a sua testa bem devagar.
E depois dar um abraço apertado e ficar.
O frio só aumenta a vontade de fazer isso.
Deixo-a na cama quente.
E só volto para lá com um café bem quente para ambos.
Ela sorri para mim, agradecida.
O tempo passa lentamente.
Olho os meus croquis grudados na parede,
E ela atrae novemente minha atenção com um leve beijo no rosto.
Sorriso. Olhar. Surpresa. Amor.
Que meus dias possam ser esses que eu consigo imaginar.
sábado, 11 de setembro de 2010
Como faço isso de um diário virtual público, não sei nem se irei continuar.
E quero falar de outras coisas.
Acho que somos nossos próprios algozes.
Bom, pelo menos, de minha parte, sou meu próprio algoz.
Sofrimento, dor, alegria, prazer. Tudo isso é realizado por mim.
Exceto o amor.
Esse é só para a outra. Só para ela.
E sim, jogaria tudo fora por ela.
E não é só uma promessa mentirosa que sai da boca para fora.
Por que não é?
Simplesmente porque essa vem acompanhada das minhas águas salgadas.
Água essa que nunca mostrei para ninguém. Ninguém.
No dia que isso acontecer, Eu serei todo seu e você minha. E nós de nós mesmo.
Só você querer... e a resposta...
Mas, puta que pariu, EU ADORO O SEU CHEIRO!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Capítulo Dois.
Cinco de março, nesse dia começou tudo para Lucas. Sabe quando você sente uma pequena chama começando a queimar dentro de si? Sorrateiramente, você não a percebe surgindo, apenas surge. Você não sabe o porquê daquilo. Não sabe como também. E novamente se surpreende com a existência dela. Entretanto, para Lucas, isso começou com um olhar dele para ela.
Noite. Pessoas divertindo-se. Algumas se arrumando para sair, outras já nas ruas. Algumas tomando o primeiro gole, outras já no décimo e aquelas que não bebem. Noite.
Rio de janeiro e é noite. Sim, essa é uma cidade maravilhosa e Lucas sabia muito bem disso. Não porque é carioca e orgulhoso da própria cidade. Ela é maravilhosa simplesmente por ser. E nada mais. E sua noite especial como nenhuma das outras. Ainda mais nos finais de semana.
Até aquele momento seria uma noite igual às outras que ele já passou. Alegrando-se, bebendo, conversando, falando meia dúzia de elogios no pé de alguma garota. Seria uma noite igual às outras. Mas não foi. Ele olhou. Simples. O olhar é o mecanismo mais versátil para passar sentimentos. Com ele você pode mostrar pena, raiva, desprezo, felicidade, desejo, cansaço, enfim um olhar pode dizer tudo para uma pessoa. Lucas olhou uma única vez.
Já tinha saciado seus lábios nos de duas mulheres. Também estava saciando com a bebida, só empurrava os últimos goles para terminar o copo. Quando o copo terminou, ele pode ver com clareza. Aquele cabelo castanho, agora mais escuro pela noite. O sorriso bobo no rosto. O jeito que andava, a maneira de agir. Só encontrou uma palavra para descrever tudo isso. Leveza. Era o que a garota passava. Ele precisava sentir essa leveza, seu corpo e sua alma ansiavam por aquilo. E foi.
Levado pelo clima, cantaram, dançaram, riram. Ele, ela e todos que estavam presente. Mas, na mente dele, era apenas ela e ele. Lucas mexia com ela, chegava a ser implicante, chato e inconveniente. Não percebi isso, estava cego pela leveza dela e por umas doses de vodka. Confessou ao ouvido dela o que sentia, afagou os cabelos que tanto chamaram a atenção, descobriram seu nome. Beatriz. Deu carinho, roubou carícias, ofereceu-se naquele momento. Beatriz pelo contrário estava achando aquilo tudo chato demais. Que besteiras esse moleque estava dizendo para ela. Óbvio que nada daquilo é verdade, ninguém pode sentir isso com um olhar, ele não pensa que ela será mais uma que cairá nessas palavrinhas idiotas, pensa?
Tudo ia acabando, o local ia esvaziando e decisões de ir embora sendo tomadas. Ao ir embora ele torna-se mais objetivo, mais convicto do que quer. “Ah, Lucas, não vai ser assim...” Beatriz poderia ter sido mais rude, porque ele a importunou por muito tempo, poderia ter deixá-lo no chão e ter acabado com toda a palhaçada ali mesmo. Ah, ele só está muito bêbado, não sabe o que está dizendo. Pensou dessa maneira. “Tudo bem, eu entendo.” E Lucas deu um beijo na testa dela. E a viu indo embora.
Voltando para casa, Lucas ia pensando em tudo que acontecera, coisas engraçadas, ria consigo mesmo e outras besteiras que aconteceu. Até refletiu que apenas desejou beatriz por aquele momento, provavelmente por isso. Chegou em casa, comeu apenas um pão e foi deitar pensando na ressaca que teria no dia seguinte. Mas só adormeceu imaginando o cheiro do perfume de beatriz e imaginando o lençol que abrava fosse ela.
Estava certo, a ressaca veio pela manhã no momento que acordou. Acordou, mas continuou de olhos fechados. Estava errado sobre ontem. Não fora apenas coisa do momento. A primeira imagem que veio a sua cabeça foi aquele sorriso bobo, aqueles cabelos castanhos e, a partir dessa imagem, a leveza entrou novamente em seu corpo. Sentiu-se absurdamente feliz. Abriu os olhos e sorriu.
“Puta que pariu! Acho que vou sofrer de amor.”
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sábado, 14 de agosto de 2010
Capítulo um
Ele passava suas mãos duras pelos cabelos dela devagar, em um afago carinhoso. descia pelo rosto e parava em suas bochechas rosadas, às vezes pelo frio, outra vezes pela bebida. Olhava nos fundos dos seus olhos. Aqueles olhos negros, que absorvia o absorvia por completo, o tragava para a escuridão e ao mesmo tempo mostrava um brilho de vida dele. Dois buracos negros na face. E a olha fixamente. Seu rosto mostrava um receio para começar a falar com ela. Sorria aquele sorriso de tristeza. Aquele sorriso de culpa e dor. Simplesmente um sorriso que tenta enganar quem o vê, mas nunca consegue.
- Eu estou querendo dizer que estou cansado, exausto, que não agüento mais...
- Tá, mas de quê?
- Das coisas que eu sinto... Do que realmente significa você para mim...
- Ah, lucas... já falei sobre isso...
- Sim, mas é diferente agora, beatriz. Percebi que não adianta me desgastar por uma coisa que não irei consegui.
- É o que você acha?
-Bom, é o que parece, não é?
Lucas faz um grande pausa depois que fala. Uma pausa para adimirá-la. Seu vesitdo azul escuro como o céu em uma noite nublada cabia no corpo dela de uma maneira suave, dançando praticamente a cada movimento que ela fazia. Os cabelos castanhos ganhavam mais vida na luz do sol, tornando-se quase da cor do mel. Lisos, iam até a metade das costas. Andavam levemente bagunçados, aquele bagunçado proposital que deixa mais encantador ainda.
Mais silêncio. Esse silêncio trágico e pertubador. Igual ao silêncio que acontece antes de algum grande desastre. E o desastre veio.
- É... parece sim.
- Bom...
O jovem beija a testa de beatriz devagar e cálida.
- Isso se encerrar como começou...
Ele se vira com rapidez e começa a andar. Enquanto a menina fica ali, olhando as costas dele ficando mais pequenas. Acaba soltando um sussuro.
-Ai, seu louco... Nunca começou, só para você que sim...
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Contos, Camisas e agradecimetos.
Esse dias eu estava lendo alguns blogs, uns muito bons outros nem tanto. Entre esses bons, tinha alguns que eram muito bens escritos. Sabe aquela leitura que te leva, muito bem escrita, coisa boa mesmo.
Bom, isso me fez ter aquela vontade que todo mundo que já escreveu qualquer coisa em qualquer lugar alguma vez na vida tem. Escrever um livro.
Sim, essa vontade aí que você tem no fundo do seu coração. Escrever um livro não para vender e ter sucesso (o que é muito bom, aliás.), mas aquele livro para você.
Acho que setenta por cento das pessoas que tiveram essa vontade pensaram em escrever um romance ou vários contos. Estou nessa porcentagem.
Isso me afetou tanto, essa lidas, que acho que vou começar uma série de contos.
Não se serão bons para se ler. Fá-los-ei para acalmar meu próprio ego.
Irei publicar todos aqui, divididos em capítulos para não ter um post enorme e cansativo. (Eu mesmo não consigo ler muito na internet por isso)
As pessoas que me vêem com freqüência, peço que notem algumas camisas que estarei vestido a partir de agora. Se gostarem e tiverem o interesse de adquiri-las, falem comigo.
Mais para frente darei informações a respeito disso.
E para encerrar, queria agradecer as pessoas que perdem o seu tempo lendo este blog.
Sei que deve ter coisas muito melhores para se fazer, mas mesmo assim, tiram um tempinho para lerem essas coisas.
Muito obrigado mesmo!
Agora, divulgem esse troço para o mundo e me transformem em uma nova sub-celebridade!
huahuahuhauauhauhuahuahuhauah
(Mentira)
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domingo, 1 de agosto de 2010
Escrevendo muito sobre nada e vice-versa.
Só acho que está muito estranho tudo.
Também não sei o porquê achar que esta estranho. Eu não sei. Apenas sinto que está estranho.
Acho que sou eu. Mas é tão estranho que não sei o que falar.
Por isso só vou falar disso depois.
Sabe, eu andei ontem e hoje um pouco com saudades.
De várias coisas e pessoas.
Saudades dos intervalos do cigarro das aulas com a annelise.
Saudades da annelise em si.
Saudades daqueles finais de tarde com o sol batendo na minha cara e eu escutando as palhaçadas do Fernando e da Karenina. E aquela cervejinha para refrescar.
Bibi, Amanda, Raina, Japa, Jeanne e Tainá fofocando de coisas ou simplesmente falando mal.
Sirlanney, laura e morgana falando de quadrinhos e outras coisas do tipo, acompanhando a gente na cerveja ou 51 com coca. Dependia do dia.
Os papos com a Anna.
Aqueles dias frios do meio de junho no cafau com Diego e Fernando. Falando de assuntos banais até sobre a existência ou não do pós-vida.
Márcio couto e Jesus falando de música ou vídeo game, sempre muito bom.
E quando o zé está junto, até me retiro, porque vira outro nível.
Sabe saudades da conversas escrotas com a Sarah. Das minhas brincadeiras com a paulinha piellor. Daqueles almoços com o coalhada e com o Pedro Paulo. Ou quando eu nem almoçava e ia jogar CS com o Fulche, Papel, Julinho ou Felipinho.
Ah, como não esquecer o grupo artístico Controvérsia que nasceu morto, comigo, Luana e o DJ porque cada um seguiu seu caminho e não nos falamos mais.
A thayssa que tá na EBA agora, com aquelas coisas idiotas ou a alana que tá na Educação física me acompanhando para comermos no Bob's. Milk shake e batatas fritas, é o que há!
Peninha, Camila, Guilherme, maceió, Pequenininha e carol Grandes momentos em São pedro d'aldeia.
Uma coisa que nunca irei esquecer foi quando a katharine chorou nos meus ombros. E a amizade começou.
A Babi babona sempre com sono ou fome! A dani com aquela dúvida se vai fazer pintura ou não! O francês que tá me ensiando e outras coisas que ela tem de maravilhosa.
AH a Day com aquele jeitinho delicado, A gabrielle nervosa demais, E eu tacando coisas na pequenininha!
Nossa, tem muitas coisas, pessoas que sinto saudades. Judô, Julio Anselmo, A cacau, Carol, Marquinhos, purê, Falcão, Galvão, Venâncio, Tenan, Érico, A tijuca, Os eventos, O futebol, O basquete e mais e mais que não terá fim se eu continuar escrevendo.
E eu nunca me esqueci de você, Larissa! Você sempre vai estar aqui.
Enfim, tudo isso passou na minha mente. Por quê?
Porque, por um breve momento, três segundos no máximo,
Senti saudades das laranjeiras...
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domingo, 25 de julho de 2010
Devaneios alheios.
Hoje eu pretendo falar de coisas que fogem totalmente da temática do blog. (Espero que os poucos que já leram isso aqui, tenham percebido qual a temática.) Enfim, vou escrever sobre uma coisa chata que estava pertubando minha mente desde quinta-feira. Portanto, se não lhe interessa ler sobre outras coisas, além dos contos amorosos e afins que escrevo aqui, pare de ler agora.
Se você continuou lendo, tenho outro aviso. Se você se sente facilmente ofendido com uma opinião que diverge da sua em todos os sentidos ou que está fora do conceito moral que você acredita ser o certo, pare de ler agora. Sério mesmo. Prezo pela a amizade que temos, vamos ter ou não. Não tenho a intenção de ofender ninguém, mesmo você sendo um idiota cabeça-dura.
Avisos dados.
Tudo começou quando eu estava voltado para casa. Estava descendo a rua e vi um táxi passar. "Ah, olha lá eu voltando para casa se tivesse pego o táxi lá perto da sinuca." Pensei com o álcool já na cabeça. (Agora começa a viagem.) Pela minha cabeça sempre passou a idéia, mesmo que brevemente, da existência de múltiplas realidade que existem em uma frenqüência de tempo iguais. Por que isso passou pela a minha cabeça? Porque eu acredito que tudo em nossas vidas é decidido por nossas próprias escolhas com um pouco da ajuda do acaso. (Aqui você pode compreender o acaso como bem desejar. Seja deus, anjo da guarda, seu orixá, jesus, aliens, meros acontecimentos caóticos sem ordem alguma, etc.) Portanto, nossa vida inteira é feita por essas escolhas.
Nada mais lógico que você pensar " E se em um determinado momento eu fiz uma escolha diferente, mesmo sendo pequena, como pegar um táxi ao invés de esperar o ônibus." Tá, mas até aí tudo bem. Mas a partir de que momento essas escolhas que podem alterar uma realidade e criar uma outra diferente da já existente? E mais. Será possível distorcer a realidade onde está e ir ver os possíveis potenciais existênciais de cada ser humano? Está certo. Escrevendo dessa forma parece muito enredo de Sci-fi, mas não é. Essa distorção é uma metáfora. Tem que ocorrer dentro de você. Você se distorcer e ver o seu próprio potencial.
Mas uma coisa em particular mexeu comigo, enquanto eu refletia isso. Se existe a possibilidade de multiplas realidade, ocorreu isso em um determinado ponto de sua vida. Um ponto importante ou vários importantes. Perceptíveis ou não. E duas perguntas ficaram na minha cabeça. " Quais foram importante para mim?" "Será que eu escolhi certo?"
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terça-feira, 20 de julho de 2010
Balada.
Sinos, uma linda voz nos ouvidos.
O sono quase vem tomando conta.
E em um estrondo de um acorde de guitarra, acordo!
E vários seguem o ritmo.
Fico agitado e começo a dançar.
É contagiante, pareço entorpecido, aquilo domina o meu ser.
Como começou, acabou.
Uma onda azul passa por mim.
A alegria se esvazia de mim.
O ritmo fica mais lento.
As palavras mais batidas.
Sei de cor o que ele falará.
Fechos meus olhos e apenas espero a guitarra voltar a tocar.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Mudar as coisas.
Não que a situação em si esteja ruim. Não está.
Mas fica aquele gostinho de quero mais no ar, sabe.
Aquela sensação de "por que não pode ser assim, né?'
Aquele clima de "Sei que não vamos nos decepcionar, porra!"
E com tudo isso na cabeça, fico sentado, viajando.
Desenhando, ouvindo música, tentando me distrair um pouco.
Mas é difícil e acabo voltando para os mesmo devaneios.
Pensando, imaginado, sendo idiota.
E frustrado, querendo mudar as coisas, só um pouquinho.
Para ser mais feliz.
Para lhe fazer mais feliz.
Para sermos mais felizes.
E dando uma golada no copo e um trago de cigarro, penso cabisbaixo.
Um jeito para mudar isso.
Olho pela janela e vejo o clima ficar mais frio, cinzento.
Como cores frias de uma paleta.
E penso se o clima me deixou melancólico.
Ou eu que deixei o clima melancólico.
Reflito sobre os trabalhos que tenho que fazer,
Como posso fazê-los, os possíveis projetos.
E novamente o que passa como um raio pela minha cabeça?
E o que gruda como cola e não sai mais?
Sim. Ela. O sorriso lindo no rosto dela. A risada boba.
O olhar penetrante que consome qualquer um que a encare.
Fico com um sorriso idiota na cara e fecho os olhos.
Madrugada. Ambos deitados. Lado a lado, face a face.
Ela deitada em cima de meu braço, envolta de cobertores, travesseiros e lençóis.
Só é possível ver metade do rosto e cabelos bagunçados propositalmente para ficarem sempre lindos.
Ela com olhos fechados, pegando no sono, sentia a sua respiração perto. Estava calma.
E eu apenas a observava. Admirava sua beleza, seu sossego, sua calmaria. Ela estava linda em tudo.
Atrevo um beijo em sua testa e acabo abrindo meus próprios olhos.
Volto a mim. Desenho a cena que relembro.
Deitando no chão gelado, apoiando a cabeça nas mãos, falo:
"Eu tenho que mudar as coisas."
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sábado, 3 de julho de 2010
Certas coisas resolvidas.
Aliás, deixar mágoas no passado nunca foi do meio feitio. Mas aconteceu naquela fez.
Eramos muito jovens.
Inexperientes.
Não sabíamos lidar com a situação muitas fezes.
" Eu era inocente demais e você era mal." disse ela.
Verdade. Eu era mal e idiota.
Entretanto, mesmo depois de muito tempo, resolvemos algumas coisas, parece.
E agradeço por isso.
Fora iniciativa dela, mas eu tinha um certo receio em resolver. E tudo isso em uma noite que eu tinha ficado doente. Que me obrigou a ficar em casa. E que ocasionou em toda a conversa que tivemos.
Coincidência, destino, deus. Quem sabe.
O fato é que aconteceu. E estou feliz por isso.
Paz de espírito é o melhor sentimento que o ser humano pode ter.
Ah, claro no próximo post continuarei a série de poemas que iniciei semana passada.
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terça-feira, 29 de junho de 2010
O maníaco príncipe dentro de você.
O jovem caminha pelos corredores da moradia.
Ébrio de sangue e violência.
Matar, trucidar, escalpelar.
Destruição seguida de paz.
O calor do sangue pelas mãos
E gotejando na ponta do punhal.
Cria-se uma melodia maldita.
Levando o jovem a rir.
Rir. Apenas rir.
De felicidade,
De tristeza,
De alegria,
De desespero.
Poderia ser de qualquer forma.
Mas só parecia uma.
A mostruosa.
Golpe após golpe.
Punhalada após punhalada.
O florete transpassando a carne já morta da vitima,
O fazia excitado.
Olhar sanguinário é cortado por um momento.
Sente o vento gélido que normalmente não percebe.
E um pensamento envolve a insanidade por um momento.
Como será que minha majestade está?
Continua a brincar de violência com tal dúvida na mente. "
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domingo, 27 de junho de 2010
A pérfida rainha dentro de você.
O odor fétido e doce do coito tomava conta do ar.
Fechava os olhos,
Bebia do vinho,
Tragava do tabaco.
Deitava-se em lençois brancos e impuros.
Seu corpo era usado.
Ela usava o corpo de outros.
Uma pérfida anjo negro.
Uma doce demônio branca.
Ao comer uvas, passa um calafrio na espinha.
E pergunta-se:
Como será que minha masjestade está?
E volta ao mesmo ciclo de vícios com tal dúvida na mente.
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
O fim da vida do rei dentro de você.
Reflete-se na sua vida.
Às vezes, você vê tudo embaçado.(de lágrimas)
Ou ao contrário.( de confuso)
Ou nítido.(De verdade)
Ou coloridas.(De felicidade)
Você vê o que conquistou.
O que você perdeu.
O amores que passou.
Os inimigos que derrotou.
Sua honra esquecida.
Sua vergonha gravada.
O tempo muda.
Chovendo, ensolarado, nevando.
O tempo passa e você não percebe.
Sua virilidade, seu carisma.
Seu ímpeto, sua humanidade.
Sua voz rouca,
Seu temperamento sereno.
Acabou com o tempo.
E apóia a cabeça na mão.
O braço nos braços do trono.
Olha para o nada e apenas se lembra,
Do único amor que teve na vida.
O tempo muda tudo.
Exceto esse seu sentimento."
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terça-feira, 22 de junho de 2010
Pode dar certo.
Lembrei dessa frase hoje quando estava quase cochilando no ônibus. Não lembro muito bem de onde eu a li. Se foi em algum livro de prosa e poesia ou até mesmo em algum mangá antigo meu.
O fato é: Essa frase exprime muito bem o que estou passando no momento, em meus devaneios, claro. Por quê? É "simples". Estou na exata situação da frase. E também envolve a outra pessoa.
Já que é difícil para ambos receber esse sentimento, de quem surgiu e de quem vai surgir, quem sabe.
No entanto, sabendo lidar com ele numa boa, pode dar certo. Tenho que acreditar que pode dar certo. Senão, não estarei sendo verdadeiro com a outra pessoa ou comigo mesmo. E sei muito bem que o que sinto não é nenhuma mentira. Aliás, é muito mais verdadeiro que a verdade, porque a transcende. Simplesmente porque amo. A amo!
Com isso tudo, só quero deixar o seguinte recado.
Pode dar certo.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sensações.
Nessas pequenas coisas que faz,
Você torna-se uma pessoa sensacional,
Sem palavras para descrever o quê,
Mas todas elas juntas não são suficiente
Para falar o que você é para mim.
Pra mim.
Pa mim.
Mim.
Ademais, tenho a vida toda,
Para dizer cada uma para você.
Nem que fale uma por dia,
Até o meu último suspiro.
E você as ouvirá se desejar.
Porque se não, tudo bem,
No final, elas são todas para você.
Pra você.
Pa você.
Você."
Uma besteirinha feliz que pensei quando estava voltando para casa. Da série "coisas que posso falar e me calo."
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
O desenho.
Pois é, essa é, agora, minha única paixão no momento. A arte.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Deixando algumas coisas de lado II
A partir desse respeito, temos concessões.
Isso que quero falar, essas coisas que deixamos de lado ou pela convivência pacífica com os outros, ou por simples idiotice própria.
Vários motivos podem levar para tal, mas adoro falar que o amor é o principal dele.(Particular meu, lembro até de uma frase de um antigo meu: "Ton ton, você é um eterno apaixonado. O que muda é pelo quê." Eis o sentido do título do blog.)
E tudo isso não passa de devaneios existências meus.
Ignorem esse e o último post. Não fazem o menor sentido.
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domingo, 13 de junho de 2010
Deixando algumas coisas de lado.
É um hábito meu, tenho que escrever qualquer coisa em dias de domingo. Para tornar o dia de qualquer maneira, produtivo. E não importa onde escrever, sobre o que escrever, só escrever.
Eu estava vendo um desses vídeos falando sobre assuntos polêmicos(vi aquele sobre religião do pc siqueira, não sabe? está no youtube). Acho bastante interessante. Tenho alguns pontos de vistas parecidos, outros não. Óbvio. E é disso mesmo que quero escrever. As diferenças. Não relacionada ao vídeo ou ao assunto ou a diferença de opiniões e nem aquela baboseira de "Ah, somos todos diferentes do mesmo jeito e ponto final."
Isso é mais uma das coisas que formam a vida. E sejamos francos, aquilo que nós achamos diferente de nós mesmo, nos incomoda. Não importa o grau disso, mas incomoda. E o porquê disso? Porque temos medo do diferente simplesmente por ser diferente! Porque se não fosse, não seria diferente. (Sim, foi muito estúpido isso, mas tem gente que não compreende e espero que não seja você.)
Enfim, diferenças nos incomoda, mas como lidamos com ela é o que importa...
Lidar é muito difícil para todos...
E não sabemos muito bem como fazer isso...
Amanhã eu continuo isso.
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sábado, 12 de junho de 2010
12.
Só queria dar uma rosa de chocolate a uma pessoa.
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
De espírito artístico renovado.
Só uma conversa, uma visita, um olhar. Tudo isso expande sua mente. Faz você viajar. Ter certeza do que você está fazendo. Progredir. Seguir o caminho que escolheu.
Sensacional. Não tenho o que falar, então, vou desenhar. Até.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O verdadeiro problema.
Algum dia você deve ter ouvido isso. Se não, bom acabou de ler. Isso faz sentido? Quando terminar de ler terá.
Não posso negar que hoje foi um dia produtivo. Pintei, gostei do resultado, desenhei um pouco, até almocei corretamente, isso é um milagre. Mas de tudo que aconteceu, a melhor coisa que fiz foi refletir. Sim, faço isso muito, converso comigo mesmo sempre. E acho isso muito saudável.
O fato é: O problema sou "eu".
Ainda não dá para entender, eu sei. Não é tão simples. Vamos usar-me como exemplo.
Crio constantemente ilusões para minha vida. Todas elas amorosas. Não que o sentimento seja uma ilusão, muito pelo contrário, são os mais puros e reais possíveis que qualquer ser humano possa gerar. A ilusão é a fantasia que crio com a possibilidade daquilo tornar realidade. Meu entendimento levou-me a pensar que poderia ir adiante, mas na verdade aquilo passou de um momento. Uma situação unicamente empírica e nada mais. Algo carnal.
Uma conhecida minha chegou até a falar: "Na verdade, eu perguntei. Como resposta recebi: ' Já lhe dei uma chance, não quero falar sobre isso.' Mas acho que você deveria tentar."
Minha melhor amiga chegou a falar: "É uma boba, cara. Quando ver o que perdeu, será tarde."
Hum. Eu sei a verdade, unicamente palavras para me sentir melhor. Se tivesse na situação delas, acho que também faria a mesma coisa.
O importante é que essas ilusões me fizeram bem para refletir. Um momento muito fértil para mim. Porque me coloquei em situações imaginárias, de possibilidades, de devaneios temporais que duram apenas um minuto, mas que parecem doces eternidades.
Sabe, eu gosto muito de conversar sozinho no caminho de volta para casa. É meu momento primordial de reflexão. Hoje, terça-feira, tomei consciência de uma coisa óbvia. Não é enteder que a amo, que a quero bem, que não aceita isso. Eu criei tudo isso. Eu sou o problema para mim mesmo. Minhas expectativas, minhas lamúrias, minhas loucuras, minhas idiotices. Tudo é meu. (Está certo que meu coração é só dela, mas isso não vem ao caso agora.) Percebi que posso levar adiante sem esse amor. Difícil de levar, mas tentarei.
E tudo isso acontece com todos. No amor, no trabalho, na família, nas amizades, no seu bem-estar, na alimentação, não importa a situação. O ser humano tem a capacidade de criar para si problemas que não existe e tentar resolvê-los arduamente. Onde, na verdade, o verdadeiro problema é ele próprio.
Isso é apenas um pequeno pedaço do todo chamado vida que sem ele seria muito mais fácil, mas não seria vida. E você ri de si próprio tentando viver.
No final, tudo é uma grande piada.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
!!
Só isso!
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sábado, 5 de junho de 2010
Frio.
É nessas horas que queria uma bela vitrola e ouvir meu lp do Al green, tomando um café bem quente e abraçando minha futura namorada.
Por enquanto me contento com o youtube...
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sexta-feira, 4 de junho de 2010
Intuição.
No final, eu gosto muito. Acho que é o que quero para mim até o fim dos meus dias.
Sabe por quê? "Minha intuição não me engana."
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quinta-feira, 3 de junho de 2010
Feriado.
Vou usar esse feriado para descansar a cabeça. Pintar, desenhar e finalmente voltar para o meu estudo de francês!
Agora não largo de vez!!
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domingo, 30 de maio de 2010
Loucuras de uma petropolitana.
Gabi barenco escreveu em um dos surtos dela.
Muito interessante.
"Querido Amador;
Você sabe que tudo o que você representa pra mim não passa de ilusão, e apesar de tudo, as coisas só tendem a piorar.
Hoje eu vejo em você coisas que eu não vejo no Jorge e isso pode ser muito esquisito.
Espero que daqui em diante nós não falemos mais sobre a questão do infantil.
E quero que você saiba que não espero mais nada. Gosto muito de você.
Abraços, Júde."
E se fosse com você?
Domingo de manhã.
Não tolero mesmo. É o momento da semana que eu tiro para dormir, recuperar o sono da semana toda. Mas como sou uma pessoa extremamente sortuda, acabou acontecendo. Minha mãe acordou-me apenas para discutir comigo.
Porra! 8h da manhã para isso, se fuder!
Tá certo que eu acabei entupindo a pia da área com gelatina da preparação da minha tela e com isso inundando toda a área. Era só me mandar limpar tudo depois, mas não. Começou a falar as besteiras que sempre fala a respeito da profissão que escolhi e de outras coisas. Ignorei como sempre.
Entretanto uma coisa que ela disse acabou me abalando mais do que qualquer outra coisa.
"No final, você vai acabar sozinho. Porque ninguém gosta de viver com fudido na merda não!"
Caralho... eu já estou sozinho... Meu coração voltou a doer absurdamente como na sexta-feira.
Fiquei com vontade de socar, mas me controlei.
Fui para a cama e tentei voltar a dormir. De olhos fechados, minhas bochechas ficaram úmidas...
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sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Doença II
E eu simplesmente não sei o porquê! Simplesmente dói! é uma dor maldita. Vontade de gritar, chorar, socar. E o que é mais lamentável? Você perceber que você é MISERÁVEL!
Sim, isso mesmo, miserável. Lamentável. Digno de pena.
E por falar em pena, a última vez que fui feliz, sim, última vez, já que as outras eu não fui! eu refleti, pensei enquanto estava indo para casa e percebi. A última vez que fui feliz foi por PENA!(você sabe do que estou falando.)
Quer coisa mais miserável que isso?
Pois é, essa é minha vida. Melhor, tornou-se minha vida.
Tudo por causa do amor.
Essa doença maldita que tenho.
Que sofro sozinho, em silêncio.
Olho para o chão, estou cercado de pessoas, mas estou completamente sozinho.
Sabe por quê?
Porque não está ao meu lado.
Porque ela não está me abraçando.
Porque ela não está falando para mim.
Porque ela não...
Porque ela...
Porque...
Por... Ela...
E no final da noite, acabo cercado por bêbados, eles falando asneiras, cagando pela boca e eu escutando aquilo.
Sento solitário perto deles, acendo o cigarro, abaixo a cabeça e choro silenciosamente.
Pela primeira vez eu expremi o que sentia, e ninguém viu...
Só, essa é minha vida.
Comecei minha vida sozinho.
Passarei sozinho.
Terminarei sozinho.
Mais doente do que nunca, e não sei se consiguirei me estabelizar, porque não acredito mais que melhorarei. Só acho que irei piorar.
E como tudo termina? Não sei... Só sei que agora... estou completamente só.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Doença.
Mesmo sabendo de tudo isso, lutando para me livrar, não consigo. Estou doente, quase à beira da morte, esperando o último sopro do vento puro do mundo podre passar pelos meus pulmões agonizantes.
Sim, culpa disso é da doença chamada amor. Sofro dela em absoluto silêncio. É meu jeito. Quando quero chorar, gritar e dizer tudo que sinto, apenas consigo sorrir falsamente, mas passando sinceridade. Quando quero abraçar, beijar e segurá-la para mim, apenas sou debochado, xingo e sou zuado. No final, sou apenas um covarde, mentiroso, doente e aluciando coisa que nunca terá, porque nunca tentou tê-las.
Mas agora só tenho uma dúvida. O que será melhor para mim?
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Quando tudo muda dentro de você.
Por quê? Porque pela primeira fez entrei em crise. O sentimento de mediocridade assolou meu corpo. Isso mesmo, senti-me medíocre. Percebi o quanto sou desleixado com o meu trabalho artístico, o quanto estava conformado com aquilo que estava fazendo, o quanto isso é ruim para meu estado de espírito, o quanto falta para melhorar e eu nada fazia para melhorar.
Estou começando a enlouquecer com isso. Sou um nada para tudo e um tudo para nada. Sem contar os vários pensamentos nocivos que me abateram como, será que estou mesmo fazendo a coisa certa? Não é melhor mudar tudo, já que percebi que não levo as coisas com o empenho que propus? Sim, admito que isso passou pela minha cabeça.
Muitas pessoas, quando eu falei isso, disseram:" Pára com isso, você é bom" Nada disso ajuda, elogios nessa hora são extremamente maléficos. Entretanto, duas pessoas disseram a mesma coisa e que mudaram minha perspectiva. " Pô cara, que bom que você percebeu que é medíocre. Agora você poderá evoluir com isso."
intrigante, não? Pois é. Isso está me levando a um novo estado. Forçando-me a evoluir. Não sei se isso vai levar em algo de bom, de útil, de produtivo. Mas é melhor do que o conformismo e a ressaca que antes estava. Aliás, tudo isso veio em boa hora. Já que tenho diversos trabalhos para produzir no momento.
Mas falarei deles mais tarde.
Boa-noite e até a próxima madrugada que eu escrever.
domingo, 28 de março de 2010
Bom, irei dar uma pausa na história.
Não lembro onde eu coloquei o restante que escrevi, deve estar perdida em folhas soltas na estante.
Mas como ninguém lê isso, acredito eu, não deve ter muita importância.
Ano novo, coisas novas.
Bom, minha vida vai de bom a melhor. As coisas andam certo profissionalmente, artísticamente e socialmente. É até estranho. Será que é normal as coisas andarem tão bem, em um período tão longo para uma única pessoa? Posso estar sendo pessimista demais quando digo isso, mas é o que penso, na verdade.
Bom, outra coisa é que eu estou em uma nova empreitada. Aprender o francês. Sempre tive o interesse de aprender essa língua. Agora, arranjei o tempo e a oportunidade para isso. Ah, claro, irá me ajudar muitos com alguns livrinhos e site em francês que estou pesquisando.
Falando em livros, por favor, gostaria que me indicassem algum para ler para distração. Já que estou lendo outros como forma de estudo e pesquisa.
Falando em estudo e pesquisa. Acho que começarei a postar aqui algumas opiniões a respeito da minha área de trabalho, artes plásticas em geral. Mas como forma de aprendizado e aprimoramento pessoal. Desde já aviso que não levem muito a sério tais opiniões, porque eu mesmo posso mudá-las ao longo da minha vida. Afinal, acho que a vida é um grande aprendizado.
Bom, por enquanto é só isso. Pretendo voltar essa semana para escrever mais aqui.
Até.